sexta-feira, junho 15, 2007

Corpo de brasileiro encontrado no Iraque





Dois anos depois, finalmente a família toma conhecimento do desfecho do sequestro de João José de Vasconcelos Jr, 49 sequestrado em janeiro de 2005 no Iraque quando trabalhava para a construtora Norberto Odebrecht naquele país. A notícia saiu na Zero Hora de Porto Alegre.

Não poderia ser outro, a julgar pelo "esforço" da diplomacia brasileira, mais interessada em não melindrar os regimes "amigos" do atual governo brasileiro (todos os regimes árabes da região que são ao mesmo tempo apoiadores do terrorismo e anti-americanos). Nenhuma declaração oficial mais forte contra os seqüestradores de Vasconcelos Jr. foi emitida, ao passo que, só para comparar, Lula ofereceu-se para dar "asilo" ao Saddam Hussein na época imediatamente anterior à invasão do Iraque.

A preocupação em ajudar os seus "amigos" do Foro de São Paulo é a única meta do governo de Lula da Silva. Se algum brasileiro for pego no caminho - como no triste caso de Vasconcelos - se trata apenas de um "efeito colateral". Não esperem ajuda oficial. Os brasileiros no exterior estão simplesmente abandonados à sua própria sorte com o governo Lula.

A política externa brasileira é simplesmente suicida, se não se pensar no Foro e seus amigos como justificativa - afinal que país sacrificaria a si próprio e até a segurança de seus cidadãos no exterior para obter retornos tão duvidosos. Em artigo no Estado de São Paulo, o articulista Rolf Kuntz analisa que "a esquerda continua a aplaudir essa diplomacia, como se fosse um grande sucesso."

Outros cidadãos brasileiros ameaçados no exterior (pelos amigos de Lula), são:

Agricultores brasileiros na Bolívia

Garimpeiros assassinados na Venezuela


Brasileiro preso em Cuba



O "sucesso" da diplomacia brasileira atual pode ser contado pelo número de suas vítimas. Vasconcelos é uma delas.

PS.: Há é claro outra vítima famosa, Sergio Viera de Mello, chefe da missão de paz da ONU, morto em explosão no Iraque em 2003.

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quinta-feira, junho 14, 2007

Tema do "Expresso da Meia-Noite" em versão rumba flamenca

Um pouco de música.
Eu, na minhas tentativas de aprender a tocar violão um pouco melhor (agradeço aos acordes de Ré, Lá e Mi tudo o que sei do assunto), encontrei neste vídeo razões para pensar em arrumar um outro hobby...

Este cara toca muito..

segunda-feira, junho 11, 2007

Bebê paulista sem cérebro alimenta debate sobre aborto

Marcela, a bebê sem cérebro sobrevive.

Logo após o seu nascimento, uma "médica" (Fátima de Oliveira) chamou-a não de ser humano, mas de um simples "tronco cerebral", alegando que "Todos os recursos que estão sendo utilizados para manter este tronco cerebral funcionando são uma imoralidade diante da falta de UTIs neonatal", . Lembram-se disso?

A parte mais elucidativa e surpreendente da matéria atual é o trecho que diz- sobre o estado atual de Marcela:

"Não tem a calota craniana, e o espaço que seria ocupado pelo cérebro é
preenchido por líquido. É capaz de segurar objetos e reconhecer a
presença da mãe, características que a medicina não consegue justificar
em um quadro de anencefalia.
"

Contra todos e até da médica que pregava a sua eliminação física , Marcela destrói os mitos que cercam os anencéfalos.

Rezemos por ela.



Bebê paulista sem cérebro alimenta debate sobre aborto

Marcela de Jesus Galante Ferreira completou seis meses de vida


BIANKA NIECKEL


Contra todos os prognósticos, ela sobreviveu mais do que as poucas horas que lhe haviam sido previstas e completou seis meses de vida. Mostrou ser ainda mais forte: deixou o hospital e agora vive em casa, com a família.


Ninguém sabe até onde chegará a pequena Marcela de Jesus Galante Ferreira, nascida sem cérebro no dia 20 de novembro do ano passado. Mas a menina já desafiou a medicina e trouxe novos elementos à discussão sobre o aborto de fetos anencéfalos. A agricultora Cacilda Ferreira, mãe dela, escolheu seu lado no debate quando, grávida de quatro meses, ouviu da pediatra Marcia Beani o diagnóstico do bebê. Optou por não interromper a gravidez.


- Eu sou a favor de obedecer à decisão materna - diz a médica.


Opinião semelhante é sustentada pela filósofa Marcia Tiburi, que vê na interrupção da gestação um ato de soberania feminina sobre o corpo, impedida pelo que considera uma sociedade patriarcal. Mas alerta:


- Posso fazer um aborto quando eu quero, mas não posso acabar com a vida de uma pessoa. Agora que ela nasceu, a questão veio para a esfera da sociedade.


O professor Luiz Osvaldo Leite, do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Comitê de Bioética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), alinha-se ao posicionamento da Igreja Católica. Para ele, a defesa da vida está acima de qualquer questão, embora reconheça a dor da situação:


- É um desses casos extremos que sensibilizam a opinião pública.


Para o neurologista Clóvis Francesconi, do serviço de neurologia do HCPA e professor da UFRGS, não se justifica prosseguir na gestação de um bebê que não terá aspectos cognitivos. Respirar e manter o coração batendo não constituem, na opinião dele, a integralidade do ser humano.


- Isso não é vida. A vida pressupõe alguma consciência, conexão com o meio ambiente - defende.


O aborto só é permitido no Brasil em casos de estupro e de risco de vida para a mãe.


( bianka.nieckel@zerohora.com.br )


Quem é a criança


  • Nasceu em 20 de novembro de 2006, sem cérebro, na Santa Casa de Misericórdia de Patrocínio Paulista (SP). O que a mantém viva é o tronco cerebral, que faz parte do sistema nervoso central e controla respiração, pressão arterial e batimentos cardíacos.
  • Não tem a calota craniana, e o espaço que seria ocupado pelo cérebro é preenchido por líquido. É capaz de segurar objetos e reconhecer a presença da mãe, características que a medicina não consegue justificar em um quadro de anencefalia.
  • Alimentada por uma sonda, ela recebeu alta em abril e vive em uma casa próxima ao hospital, para poder ter atendimento quase imediato em casos de urgência.
  • Filha de Cacilda e Dionísio Ferreira, virou símbolo da luta contra o aborto, em uma manifestação que reuniu 5 mil pessoas em março, em São Paulo.





Source: clicrbs.com.br

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domingo, junho 10, 2007

Doutrinação Ideológica: O Que Os Pais Deveriam Fazer

Reportamos o que está acontecendo ao dono do site “ Escola Sem Partido” sobre uma reportagem denunciando a doutrinação na rede COC de ensino. A revista Veja dá notícia de pais que foram à luta para não deixar os seus filhos `a mercê desta lavagem cerebral. Aqui a notícia.

Educação: Ensino que é bom...

Mãe ganha na Justiça o direito de protestarcontra o colégio da filha. Na cartilha sobra ideologia e falta conteúdo.



Camila Antunes



O aparecimento da propriedade privada deu origem à desigualdade social em comunidades neolíticas e na Grécia antiga. Esse é um mal que os capitalistas hoje procuram acobertar.” Esse samba do sociólogo louco parece guardar distante parentesco com a teoria de Karl Marx, mas o rigoroso filósofo alemão ficaria chocado com a letra. Criticar o capitalismo é saudável, como qualquer crítica. Mas fazer proselitismo esquerdista usando fatos errados é de lascar. As análises em questão circulam pelos vários capítulos de uma apostila de história e geografia usada em classes de ensino médio de 200 escolas particulares do país. O dono do material é o grupo COC, de Ribeirão Preto, que vende as apostilas às escolas. Ao se interessar pelo material didático usado na escola da filha, a dona-de-casa Mírian Macedo, 53 anos, levou um susto. Ela correu ao Colégio Pentágono, de São Paulo, um dos que aplicam as apostilas, decidida a cancelar a matrícula da filha. Luísa, de 15 anos, estudava lá havia nove. Mírian condensou as passagens que soavam a ela como “panfletagem grosseira” em um texto no qual denuncia o que chama de “Porno-marxismo”. Em março, o artigo da dona-de-casa passou a circular na internet. O caso acabou na Justiça. Por meio de uma liminar, o COC exigiu a retirada do nome da instituição do documento. Há duas semanas, a Justiça reavaliou a questão e deu a Mírian o direito de divulgar a versão original. O COC, por sua vez, avisou que fará uma revisão de suas apostilas, usadas por 220.000 estudantes. Reconhece Chaim Zaher, o dono do grupo: “Erramos mesmo”.



Ao chamar atenção para o viés ideológico nas apostilas de sua filha, Mírian (que se define como “marxista desiludida”) expõe um problema bem maior. Apostilas e livros didáticos adotados pelas escolas brasileiras estão contaminados pela doutrinação política esquerdizante. Resume o sociólogo Simon Schwartzman: “As crianças não aprendem mais o nome dos rios ou as datas relevantes da história da humanidade. Elas estão tendo contato com uma ciência social superficial, marcada pela crítica marxista vulgar”. É esse o ponto. As editoras deveriam ser mais criteriosas na erradicação desses dogmas e das simplificações que, como diz Schwartzman, vulgarizam o ensino. Karl Marx foi um pensador profundo e complexo que tirou a filosofia das nuvens e a colocou no mundo real . Nisso é equiparado ao grego Aristóteles , cuja obra deu vida material aos ensinamentos essencialmente teóricos de Platão. Reduzir Marx ao esquerdismo de botequim que se nota em alguns livros e apostilas é uma ofensa ao filósofo alemão e um desserviço à educação dos jovens brasileiros.



Muitos dos livros e apostilas que servem de base para as aulas apresentam problemas ainda mais básicos, como erros factuais e de português – e redações primárias. O texto “Como se conjuga um empresário”, panfleto anticapitalista sem graça nem gosto reproduzido nesta página, foi o que mais chamou a atenção de Mírian. Mas a mãe se indignou com muitas coisas mais. O colégio onde estuda a filha reagiu com coragem e correção. Não renovou o contrato com o COC e mandou tirar de sua própria apostila o texto em questão. Assinado por um desconhecido escritor cearense que atende pelo nome de Mino, a peça já havia cativado outros deseducadores. Em 2005, serviu de tema para a redação no vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais. Inspirados na obra, os candidatos deviam produzir um texto crítico sobre o comportamento do empresário. Com um detalhe: o narrador da história seria uma “ secretária anticapitalista”, indignada com as peripécias do patrão. “Os jovens estão expostos a uma salada de slogans que não esclarecem nada sobre o mundo em que vivemos – isso só emburrece”, diz o filósofo Roberto Romano. Como mostra a reação de Mírian Macedo, as escolas ensinam, mas cabe aos pais educar – no sentido mais amplo possível.



ERROS E DOGMAS ESQUERDISTAS



Trechos das apostilas da 1ª série do ensino médio do COC e do Colégio Pentágono



  • A escravidão no Brasil é justificada pela condição de inferioridade do negro, colocado como animal, pois era ‘ desprovido de alma’ (...). Além da Igreja, que legitimou tal sandice, a quem mais interessava tamanha besteira?” (Capítulo “Nós e a história”, pág. 97 da apostila do COC)Comentário:a Igreja já era, então, contrária à escravidão. O papa Paulo III escreveu, em 1537: “ Ninguém deve ser reduzido à escravidão”



  • A dissolução das comunidades neolíticas, como também da propriedade coletiva, deu lugar à propriedade privada e à formação das classes sociais, isto é, a propriedade privada deu origem às desigualdades sociais (...).” (Capítulo “A pré-história”, pág. 103 da apostila do COC)Comentário:o conceito de “classes sociais” não se aplica a uma sociedade organizada em clãs. As desigualdades subsistem desde que a humanidade vivia da caça, da pesca e da coleta



  • O surgimento da propriedade privada dos meios de produção (...) provocou, na Grécia, a formação da sociedade de classes organizada sob a cidade-estado.” (Capítulo “O período arcaico”, pág. 128 da apostila do COC)Comentário: as classes na Grécia antiga eram determinadas pela ascendência dos cidadãos – e não por sua riqueza



  • Como se conjuga um empresário: vendeu, ganhou, lucrou, lesou, explorou, burlou... convocou, elogiou, bolinou, estimulou, beijou, convidou... despiu-se... deitou-se, mexeu, gemeu, fungou, babou, antecipou, frustrou...” (Pág. 14 da apostila de redação do Pentágono)Comentário:tolice ideológica que, além de ser sem graça, predispõe os alunos contra o sistema de geração e distribuição de riqueza que é a base da democracia, a economia de mercado



Fonte: Revista VEJA, Edição 2012